"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver” Amyr Klink

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Penedo RJ - 6º BOG Nacional




6º BOG Nacional em Penedo, alguns meses já organizando a viagem e aproveitamos para reunir o pessoal do Soy Loco por Ti America, afinal temos viagens para organizar.

Saí quarta pelas 16h e toquei com tempo bom até o Posto Rudnick em Joinville para encontrar o Bnu. Tocamos até Quatro Barras PR, logo depois de Curitiba, sem chuva e frio moderado, cerca de 13 graus., chegando pelas 19h.



O hotel já era conhecido pelo Bnu (Harbor Self Graciosa Hotel), bem bom, e o jantar foi um buffet de massas, duas cervejas e cama, pois sairíamos cedo na quinta.

Na quinta, 6h tomamos o café da manhã e partimos com um frio de 9 graus. 710km com tempo fechado, garoa fina e frio. Passamos por Peruíbe SP para nos encontrarmos com o Roberto Tadeu, Beto Saraiva e sua esposa e o Ney também com a esposa. O caminho foi tranqüilo, sem transito, mesmo na subida para São Paulo e a passagem por dentro da cidade.


Beto Saraiva, Ney, André Bnu e Roberto


Chegamos em Penedo antes das 19h, Lugar muito interessante, colonização Finlandesa, local criado para turismo mesmo, só se vê lojas, restaurantes, bares e pousadas. Fica no pé da serra, quase divisa com MG.

Ficamos no Hotel Cachoeira onde foi o centro do encontro. No primeiro dia descansamos, ficamos com o pessoal e comemos uma pizza ali mesmo no hotel. Não fez muito frio, uns 18 graus e as vezes um chuvisco, mas estávamos no coberto então beleza.



Hotel pousada da Cachoeira

Cachoeira da pousada



Casal Star e João


Portal de Penedo RJ


Roni Russo


Sexta de manhã o tempo estava melhor então juntamos um grupo e fomos conhecer a cidade de Visconde de Mauá, essa sim bem na serra. A estrada é maravilhosa (RJ 163), cheia de curvas de alta e de baixa. Chega-se a 1300m de altitude e é claro que lá cerração... Muito legal ver as motos sumindo na cerração, está no vídeo.





O que é isso ?!?!?



A cidade é bem pequena  sem muito atrativos, tomamos um café e depois o maior grupo retornou, eu, Bnu e Roberto nos aventuramos a chegar a vila de Maringá RJ e Maringá MG que fica a 8km de Visconde de Mauá, por uma estrada de terra bem legal.


Casas de 1945 em Visconde de Mauá RJ

Igreja de 1934 em Visconde de Mauá RJ


Interessante e muito bom foi que apesar de estar encharcada, não se forma aquela lama escorregadia que é inviável pilotar, ao contrário estava bem aderente, em nenhum momento passamos por alguma situação complicada.




As vilas são um show a parte, muito simpáticas, bem organizadinhas, são apenas uma rua de transito de veículos e tudo em torno dessas. Primeiro conhecemos Maringá RJ que estava bem tumultuada, então seguimos para MG (do lado), lá estava bem mais tranqüilo. Chegando lá encontramos dois casais amigos do BOG e almoçamos junto. O restaurante foi outra surpresa agradável, eu comi uma truta (gorda e maravilhosa) acompanhado de um purê de banana com queijo, algo indescritível de tão bom. Roberto e Bnu os carnívoros foram de filé, tudo muito bom mesmo. Destaque para a pequena ponte de pedestres que une as duas vilas de RJ e MG, separadas pelo rio Preto. Na volta paramos numa cervejaria artesanal em Penedo, já do lado da pousada.


Divisa de RJ e MG, Rio Preto

Maringá MG

Truta com pure de banana

Localidade de Serrinha




Penedo RJ

Para completar a sexta, churrasco no encontro no jantar com banda contratada e com a banda do BOG (a melhor).

Não sei o que foi mais difícil na hora de dormir, a banda que foi até muito tarde ou os dois roncadores, um de cada lado, salve o fone de ouvido do celular.

Sábado foi só pousada, de manhã aproveitamos para conversar e planejar nossa viagem ao Cerrado com o pessoal do Soy Loco, no almoço teve truta com todo o pessoal do encontro. A noite fomos jantar numa cantina italiana com uma turma muito legal.



Domingo foi POWER... 16h horas de pilotagem (6h de chuva com 4h a noite), 1.035km, 65km/h de media contando as paradas todas, média de 12 graus.

Saímos 6h da pousada ainda escuro, quando percebi que minha lâmpada do farol estava queimada, estava só com a lanterna e a luz alta. Abastecemos e tocamos tranqüilos dentro do limite de velocidade de cada pista e paramos para tomar um café no posto do Frango assado, muito bom! Postos bons não faltam por ali né, diferença dos nossos aqui.
Por causa do movimento de retorno de feriado optamos por fugir da 101 e pegar o caminho por Sorocaba, Piedade e Juquiá. A passagem por São Paulo é sempre um estresse, demorada e chata, mas depois entrando na Castelo Branco já ficou melhor.

Na serra de Juquiá pegamos uma cerração fortíssima, a mais forte e longa e que já peguei de moto, até praticamente em Juquiá ela nos acompanhou. Ali o tempo já estava bem fechado, e na parada no posto Graal em Registro já colocamos as capas de chuva, decisão bem acertada.

Dali começou a chover e não parou mais, já eram 16h e quando atravessamos a serra já escureceu. O bnu estava com grande dificuldade na visibilidade devido ao óculos, então fui na frente e ele me acompanhava.
Para quem não conhece abaixo um exemplo da visão que se tem nessas condições.



Assim fomos tocando até Blumenau quando chegamos pelas 22h, muito cansados, com frio e até com a próstata molhada...

Ah, já pensando em quando será a próxima !






Serra de Juquiá SP